LIVROS COM HISTÓRIAS
QUE NÃO ESTÃO NOS LIVROS – Um livro pode conter muito mais do
que aquilo que vem escrito no seu conteúdo. O exemplar pode ter histórias pessoais
do seu dono, ou conter dedicatórias raras, ou ter sido emprestado e ter ali registradas
impressões manuscritas dos leitores, por ter sido impresso há cem ou duzentos
anos... e assim por diante. Este blog pretende, pois, contar algumas dessas
histórias paralelas a determinados exemplares da minha biblioteca.
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UM JOVEM... É UM JOVEM – Coletânea organizada por Lúcia Itamara Hoffmann.
Capa de Um jovem... é
um jovem (1968)
Comendador Francisco
Souto Neto
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UM JOVEM...
É UM JOVEM
Por Francisco Souto
Neto
No ano de 1968 – portanto há mais de meio século! – uma coletânea reunindo obras literárias de
jovens estudantes de Ponta Grossa, foi idealizada por Lúcia Itamara Hoffmann
(com apoio de sua amiga Circe Maria Lejambre) para ser lançada na inauguração
da 1ª Feira Intercolegial Estudantil do Livro (FIEL). Itamara, como era
conhecida pelos amigos, era uma jovem culta e idealista, filha do ex-prefeito José
(Juca) Hoffmann.
Tive a alegria de ser um dos convidados
para participar da coletânea que viria a ser o primeiro livro do qual eu
participaria como coautor.
O prefácio da obra, embora
assinada como “Comissão da F.I.E.L. de Ponta Grossa”, foi escrita pela
celebrada professora Maria Enei, esposa do intelectual Bruno Enei.
Fomos os seguintes participantes
do livro, na ordem em que seus contos, crônicas e poesias foram publicados:
Thereza Cristina Pusch, Maria Stela Wambier, Alceu Teixeira Martins, Eliane
Lúcia Krum, José Cordeiro dos Santos, Lucília Ester Gomes Carneiro, Taras
Kulchetski, Matilde Fayad, Luiz Fernando Santos Lima, Acyr Macedo, Milton José
da Silva Ribas, Marli Terezinha Oetting, Waldir Rubele, Léa Reny Brigola,
Francisco Souto Neto, Circe Maria Lejambre, Ennio José Toniolo, Sérgio Monteiro
Zan, Josué Corrêa Fernandez, U. R. Camargo Ribas, Tereza Jussara Gomes
Daitschmann.
A 1ªFIEL foi um sucesso, a
coletânea vendeu às centenas, tendo sido muito comentada pela imprensa local,
falada, escrita e televisionada.
Meu exemplar que mandei encadenar.
A capa desenhada por Evelyn
Martins.
Página de abertura.
O prefácio que, na verdade, foi escrito por Maria Enei.
A página de abertura da minha colaboração.
As cinco páginas com a minha crônica.
Fotografia dos participantes de Um jovem... é um jovem. Eu
sou o segundo em pé, a partir da esquerda. Sentada à esquerda, Circe Maria
Lejambre. Sob a escada, Léa Brigola.
Abaixo, um presente que recebi de
Circe Maria Lejambre, no dia do lançamento do livro: um acróstico com meu nome,
por ela escrito sobre pergaminho, que eu guardo com muito carinho.
Detalhe da dedicatória.
Se alguém desejar conhecer a
minha crônica sobre a viagem que fiz à terra dos Incas, poderá ler com maior
comodidade no seguinte link, que também tem as fotografias que na ocasião tirei
em Cusco (naquele tempo grafava-se com “z”: Cuzco) e Macchu Picchu:
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P.S.
Na época em que escrevi esta crônica, 1968, o nome da capital dos Incas era grafado com "z", assim: "Cuzco". Transcorreu mais de meio século. Agora em que escrevo este P.S., no ano de 2020, a grafia correta é com "s", assim: "Cusco". Isto para justificar a grafia que era a correta em 1968.
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