sábado, 25 de abril de 2020

SELETA FILOSÓFICA, de DÉCIO VALENTE, que ganhei como prêmio pela publicação de uma história em 1959.



LIVROS COM HISTÓRIAS QUE NÃO ESTÃO NOS LIVROS – Um livro pode conter muito mais do que aquilo que vem escrito no seu conteúdo. O exemplar pode ter histórias pessoais do seu dono, ou conter dedicatórias raras, ou ter sido emprestado e ter ali registradas impressões manuscritas dos leitores, por ter sido impresso há cem ou duzentos anos... e assim por diante. Este blog pretende, pois, contar algumas dessas histórias paralelas a determinados exemplares da minha biblioteca.

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Capa de SELETA FILOSÓFICA de DÉCIO VALENTE

Comendador Francisco Souto Neto

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SELETA FILOSÓFICA – PENSAMENTOS E REFLEXÕES de DÉCIO VALENTE.
por Francisco Souto Neto


Página de abertura de SELETA FILOSÓFICA, que foi um livro que recebi como prêmio de JAYME CORTEZ, por uma história minha que foi publicada em 1959 numa revista.

No começo do ano de 1959, aos 15 anos, eu escrevi a história “O túmulo que chora” e enviei-a para um concurso da revista Histórias Macabras, promovido pelo proprietário da Editora Continental Ltda., de São Paulo, o então celebrado Jayme Cortez (https://br.pinterest.com/luquesilva00/jayme-cortez/), o mais famoso desenhista de capas de revistas dos anos 50.

Meu pequeno conto “O túmulo que chora” era baseado numa história real, ou pelo menos acreditávamos que fosse real, pois o túmulo existia no Cemitério Municipal de Ponta Grossa. O nome que dei ao personagem da história, “Carlos Soucha”, concebi assim: “Carlos” em homenagem a meu grande amigo da época, Carlos Roberto Emilio, e “Soucha” foi para homenagear o casal de namorados que, em 1959, eram minha irmã Ivone SOUto e Hilson RoCHA. Portanto, “Soucha” foi uma simbiose de SOU (de Ivone Souto) e CHA de Rocha.

Mandei a história para a revista em quadrinhos Histórias Macabras, que foi publicada quando eu já estava com 16 anos. Recebi uma carta do legendário Jayme Cortez...

O envelope contendo a carta abaixo

Carta que recebi de Jayme Cortez

  ...que era o mais importante desenhista do Brasil (autor da capa da revista, cuja assinatura quase não se vê em baixo, à esquerda). 

Capa de Histórias Macabras nº 4 (capa de Jayme Cortez)

“O túmulo que chora”, história de Francisco Souto Neto.
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Como prêmio, ganhei o “livrão” Seleta Filosófica, que me é útil até hoje.

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