segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A HERANÇA E A PROCURA, de Chico Lopes, por Francisco Souto Neto.

 

LIVROS COM HISTÓRIAS QUE NÃO ESTÃO NOS LIVROS – Um livro pode conter muito mais do que aquilo que vem escrito no seu conteúdo. O exemplar pode ter histórias pessoais do seu dono, ou conter dedicatórias raras, ou ter sido emprestado e ter ali registradas impressões manuscritas dos leitores, por ter sido impresso há cem ou duzentos anos... e assim por diante. Este blog pretende, pois, contar algumas dessas histórias paralelas a determinados exemplares da minha biblioteca.

 

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A HERANÇA E A PROCURA, de Chico Lopes


Capa de A HERANÇA E A PROCURA


 Comendador Francisco Souto Neto

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A HERANÇA E A PROCURA,

Chico Lopes

Chico Lopes

 

Chico Lopes (Francisco Carlos Lopes) é uma amizade que se estende por 48 anos. Pode-se até antecipar, dizendo: uma amizade de meio século. Conheci Chico, de Novo Horizonte, SP, como desenhista. Seus desenhos eram feitos com caneta esferográfica. As crianças e os jovens que ele concebia eram figuras impactantes e dramáticas. Embora naquela época eu não tivesse qualquer envolvimento com artes plásticas, achei que o jovem merecia uma grande divulgação. Comprei alguns de seus desenhos e uns anos depois mostrei-os a meu amigo Ennio Marques Ferreira, que na ocasião era o presidente da Fundação Cultural de Curitiba. Ele ficou muito impressionado com o que viu e imediatamente decidiu que gostaria de realizar uma exposição com aqueles desenhos.

Na longa correspondência que então mantivemos, percebi que estava ali, nascente, não apenas um artista plástico de grande importância – que agora conhece o sucesso das pinturas que executa sobre tela – e também um escritor de invulgar talento. De fato, passadas todas estas décadas, Chico Lopes firma-se como um dos grandes escritores deste país. Há alguns anos ele concorreu ao Prêmio Jaboti, o mais importante concurso de letras no Brasil, e foi premiado com o livro de sua autoria Um Estranho no Corredor.

Entretanto, o livro ligado à minha história pessoal é outro, A Herança e a Procura, isto porque Chico Lopes fez-me personagem do mesmo, o que comentarei mais adiante. Por enquanto desejo falar sobre minha visita a Chico Lopes em 1972 e sua consequente exposição realizada entre 31 de agosto e 17 de setembro de 1978 na Fundação Cultural de Curitiba.


Capa de A herança e a procura.

Primeira e segunda orelhas do livro.

Abertura.


Dados técnicos da obra.

Sumário.


Contracapa ou quarta capa.

 

Chico Lopes em 1972 em Novo Horizonte

 

 

Estas são as fotografias que tirei em Novo Horizonte quando da minha visita a Chico Lopes em 1972:


Em Novo Horizonte em 1972, fotografo um ancião que passou por mim num das ruas da cidade.

Duas árvores de Novo Horizonte, uma enrolada na outra, às quais dei o apelido de “Amantes”.

Chico Lopes em 1972.

Familiares de Chico Lopes (à direita): a irmã Elvira e a mãe Dª Elisa Lopes.


Chico Lopes e seu amigo Pedrinho (Pedro Romualdo de Oliveira).


De volta a Curitiba, Francisco Souto Neto em 1972.


 De volta a Curitiba, Francisco Souto Neto em 1972. 

  

A exposição de Chico Lopes em Curitiba no ano de 1978

 

Abaixo, as fotografias do convite para a exposição de Chico Lopes e a repercussão nos jornais de Curitiba e Londrina:

 

O convite para a exposição de Chico Lopes na Fundação Cultural de Curitiba, inaugurada em 31.8.1978.

A apresentação da exposição de Chico Lopes escrita por Francisco Souto Neto e Rubens Faria Gonçalves.

Um dos desenhos expostos.


Um dos desenhos expostos.


Um dos desenhos expostos.


Foto de Chico Lopes no convite-cartaz.

 

Na Rua das Flores (Rua XV de Novembro) o painel com a programação cultural da cidade divulgava a exposição de Chico Lopes.


Através da parede de vidro do café que existia na Rua XV de Novembro, Francisco Souto Neto posa abaixo do anúncio da exposição de Chico Lopes.

 

Abaixo, publicações em jornais de Curitiba e Londrina sobre a exposição de Chico Lopes em 1978.







A transcrição de cada uma dessas publicações acima, poderá ser lida na íntegra nos RECORTES numerados de 19 a 25, no seguinte link:

http://franciscosoutoneto.wordpress.com/2012/01/08/a-vida-de-francisco-souto-neto-na-decada-de-70-atraves-de-antigos-recortes-de-velhos-jornais/

  

O livro A Herança e a Procura

 

  Abaixo, o Capítulo 9, “Em torno da igreja e nos bancos da praça”, no qual Chico Lopes relata a maneira como nos conhecemos em meio à sua juventude de enfant terrible, quando ele era ainda um desenhista, mas já de grande talento, próximo a iniciar-se na pintura e no mundo profissional das artes plásticas.













Abaixo, o Capítulo 10, “Antônio Sabino, 418: desenhos, vozes e agonias”, no qual Chico Lopes, dentre outros acontecimentos, relata a sua exposição na Fundação Cultural de Curitiba, e cita também Rubens Faria Gonçalves.












A atualidade de Chico Lopes.

 

Neste blog eu não analiso o conteúdo dos livros; apenas refiro-me à maneira como cada um das centenas de volumes da minha biblioteca têm histórias paralelas envolvendo a minha vida.

Antes de encerrar, anexo algumas fotos da atualidade de Chico Lopes e sua família.


Chico Lopes e sua esposa Vitória.

Chico Lopes e sua filha Elisa.

“Noite mineira”, linda pintura sobre tela de 2020. Chico Lopes dispõe de dezenas de outras magníficas telas à venda. Os meus amigos que se interessarem, poderão entrar em contato com ele, in box, através do Facebook.

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