Livro
MUSEU OSCAR NIEMEYER
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Livro MUSEU OSCAR
NIEMEYER
No dia 3 de julho de 2014 foi inaugurada uma exposição no MON – Museu Oscar Niemeyer, popularmente conhecido como Museu do Olho, que me sensibilizou por enaltecer o trabalho que desenvolvi no Banestado nas décadas de 80 e 90, quando exerci as funções de Assessor para Assuntos de Cultura da diretoria e depois da presidência do extinto banco oficial do Paraná.
A história da exposição é a seguinte: em abril deste 2014 tive a grande
satisfação de receber em casa o jovem Ricardo Freire, secretário e
assessor de Estela Sandrini (Teca Sandrini), então diretora do MON, para me
entrevistar sobre o acervo de arte do Banco e sobre a história do Museu
Banestado, das Galerias de Arte e do SBAI – Salão Banestado de Artistas
Inéditos, estes integrantes do Programa de Cultura do Banestado que foi por mim
instituído. Tinha o MON por objetivo realizar uma exposição retrospectiva com
tal acervo que agora lhe pertencente, exceto por algumas peças que foram
destinadas ao Museu Paranaense.
Ricardo Freire, formado em História Antiga e
Medieval, exímio calígrafo, artista plástico e talentoso ator (tem atuado nos
Festivais de Teatro de Curitiba), chegou à minha residência com as pesquisas a
meu respeito já praticamente realizadas, pois de antemão obtivera informações
na internet sobre o Programa de Cultura do extinto banco, e sabia do
significado do SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos, um certame que foi
tão importante que chegou a substituir o oficial Salão dos Novos da Secretaria
de Estado da Cultura durante os anos em que este esteve em recesso. O SBAI
descobriu e divulgou milhares de artistas plásticos em início de carreira,
inúmeros dos quais tornaram-se nomes de projeção nacional. Criei o Salão
Banestado em 1983 na companhia de Tadeu Petrin, que em sua inauguração teve o
nome de “Exposição de Artistas Amadores Funcionários e Clientes do Banestado”.
O SBAI foi inspirado na “Exposição de Arte do Cinquentenário do Banestado”,
realizada por Petrin em 1978 e que teve na comissão julgadora Ennio Marques
Ferreira, Neida Peil de Oliveira e o autor desta coluna. Três anos depois criei
o Museu Banestado e consolidei o Programa de Cultura do Banestado que dava
apoio não apenas a artistas plásticos, como também às letras (com o lançamento
de livros de escritores consagrados mas, principalmente, de novos talentos
literários), à música, ao teatro, ao cinema – à cultura em geral. Parte disto é
o que evoca a exposição do MON.
Em setembro de 2014 fui ao MON para rever a "minha" exposição, ocasião em que Ricardo Freire e Teca Sandrini levaram-me ao gabinete do presidente do MON, Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy, para tirarmos fotos para a imprensa.
Foto 17 – No dia 11 de setembro de 2014, Francisco Souto
Neto, membro da Academia de Letras José de Alencar, em nome desta e da
presidenta Anita Zippin, fez a entrega de Voto de Louvor a Teca Sandrini, na
sala da presidência do MON – Museu Oscar Niemeyer, por ter ela inaugurado a
exposição sobre o acervo do Banestado e sobre a atuação de Souto Neto como
Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do extinto banco estatal. Na
foto aparecem Cristiano Augusto Solis de Figueiredo Morrissy (presidente do
MON), Estela Sandrini (ou Teca Sandrini), Diretora de Cultura do MON, Francisco
Souto Neto (membro da Academia de Letras José de Alencar) e Ricardo Freire
(assessor de Teca Sandrini, ligado à Documentação do MON).
Foto 18 - Em dezembro de 2014, Teca Sandrini (na foto com Rubens Faria Gonçalves) é empossada como membro da Academia de Letras José de Alencar, a convite da presidenta Anita Zippin. Foto na sede da Academia, o Palacete dos Leões.
Em fevereiro de 2016 recebi a visita de Ricardo
Freire para presentear-me com o livro “Museu Oscar Niemeyer”, onde fez-se
referência ao meu trabalho como Assessor para Assuntos de Cultura da
Presidência do Banco do Estado do Paraná.
Foto 22 – Algumas páginas sobre o acervo do Banestado, a atuação de Francisco Souto Neto e a exposição.
Foto 25 – Rubens Faria Gonçalves (com seu cachorro Tibério Bouledogue) vem à residência de Souto Neto e participa da reunião.
A exposição ficou na Sala 8 durante dois anos, com as paredes pintadas de amarelo, e no terceiro ano a mostra foi transferida para uma daquelas duas galerias que funcionam como espaços de exposição e que ligam os dois lados do edifício principal do Museu, agora com as paredes pintadas de cinza claro. Essa “minha” exposição foi desmontada somente para dar espaço à Bienal de Curitiba que se realizou no final de 2017.
O livro que se refere à exposição, entretanto, não continha uma dedicatória, e finalmente, em 14 de outubro de 2017, Ricardo Freire veio mais uma vez à minha casa, agora munido da sua caneta especial para fazer a dedicatória com sua impressionante caligrafia – pois, como disse acima, ele é um exímio calígrafo, considerado um dos melhores do Paraná.
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